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- De onde vem o interesse de vocês pela música?
Rodolfo - Comecei a tocar violão aos 11 anos e não parei mais. Cresci ouvindo muito sertanejo, meus pais sempre gostaram muito do estilo, daí a influência.
Maria Cecília - Já a minha família nunca ouviu este estilo, mas eu sempre gostei. Descobri que cantava apenas aos 17 anos, em uma brincadeira.
- Como começaram a cantar?
Maria Cecília - Já a minha família nunca ouviu este estilo, mas eu sempre gostei. Descobri que cantava apenas aos 17 anos, em uma brincadeira.
- Como começaram a cantar?
Rodolfo - Costumava tocar violão no corredor da faculdade. Às vezes, a Maria vinha cantar uma música comigo. Com o tempo, passamos a nos apresentar em congressos, e foi aí que ela perguntou: 'Vamos levar isso a sério?'. Concordei na hora. E este ano completamos três anos de carreira.
- Quando perceberam que o sucesso se aproximava?
- Quando perceberam que o sucesso se aproximava?
Maria Cecília - O começo é sempre difícil, costumo comparar nosso ritmo a um trabalho normal: você se dedica, cria e torce para que gostem do seu desempenho. Como cantar sempre foi nosso grande sonho, nos entregamos de coração e as coisas aconteceram.
Rodolfo - Foram vários passos que demos no início da carreira. Aos poucos, íamos vendo a resposta do público e surgia a sensação de que estávamos no caminho certo.
- Qual é a sensação de ver as pessoas cantando suas músicas?
Maria Cecília - É o reconhecimento do trabalho que fazemos com tanto amor e dedicação. Cada demonstração de carinho é um sentimento inexplicável.
Rodolfo - Só temos a agradecer. Existem pessoas que nos acompanham pelo Brasil inteiro, viajam horas, deixam de comer ou dormir só para nos ouvir cantar. É uma coisa doida que nós adoramos.
- Qual a fórmula do sucesso?
Rodolfo - Só temos a agradecer. Existem pessoas que nos acompanham pelo Brasil inteiro, viajam horas, deixam de comer ou dormir só para nos ouvir cantar. É uma coisa doida que nós adoramos.
- Qual a fórmula do sucesso?
Maria Cecília - Nosso segredo é acreditar no sonho e trabalhar bastante em busca dele. Sempre tivemos a preocupação de não passar por cima de ninguém e não pular nenhuma etapa. Vivemos intensamente cada momento.
Rodolfo - Acredito que o público se identifique com o nosso jeito. Somos a primeira dupla mista a cantar o sertanejo universitário e acho que isso desperta a curiosidade. Mas a nossa dedicação foi o que nos trouxe até aqui. Nosso trabalho vai muito além de subir no palco para cantar.
- Seguem algum ritual antes dos shows?
Maria Cecília - Nos abraçamos bem forte alguns minutos antes do show começar, é uma coisa que jamais deixamos de fazer. Faço também uma pequena oração e o sinal da cruz. É imprescindível.
Rodolfo - Nosso abraço é mesmo um símbolo desde o início. Se até hoje fizemos 300 shows, foram também 300 abraços.
- Qual é a importância de manter as suas raízes?
Rodolfo - Nosso abraço é mesmo um símbolo desde o início. Se até hoje fizemos 300 shows, foram também 300 abraços.
- Qual é a importância de manter as suas raízes?
Maria Cecília - Não dá para esquecer de onde viemos. Se hoje estamos aqui, é porque pessoas nos ajudaram, acreditaram em nosso trabalho, ouvem nossa música e fazem a diferença para nós. Não podemos mudar quem somos.
Rodolfo - Nós vivemos em um mundo glamouroso, mas por trás existe muito trabalho e 'ralação'. Recebi uma ótima educação dos meus pais, que me ensinaram a ser grato, sempre. Nós somos artistas, mas antes disso somos filhos, irmãos e amigos de alguém.
- Quais os cuidados especiais com a forma física e a voz?
Rodolfo - Nós vivemos em um mundo glamouroso, mas por trás existe muito trabalho e 'ralação'. Recebi uma ótima educação dos meus pais, que me ensinaram a ser grato, sempre. Nós somos artistas, mas antes disso somos filhos, irmãos e amigos de alguém.
- Quais os cuidados especiais com a forma física e a voz?
Maria Cecília - Temos uma fonoaudióloga que nos acompanha, praticamos muitos exercícios com a voz. Para o organismo agüentar o ritmo dos shows, nos dedicamos muito a essa preparação. Quanto à saúde, é complicado ter tempo para ir à academia, por exemplo. Mas tento cuidar da alimentação.
Rodolfo - Como viajamos muito de um Estado para outro, as mudanças climáticas são inevitáveis e, muitas vezes, bruscas demais. Então, além dos exercícios com a voz, evitamos líquidos gelados e nos protegemos das temperaturas frias. Já para manter a forma eu gosto de jogar meu futebolzinho. Acho que poderia até chamar isso de hobby.
- E o namoro, como começou?
Maria Cecília - Quando começamos a cantar juntos não éramos amigos, apenas colegas de classe. E desde que passamos a conviver mais, nos tornamos muito companheiros, amigos de verdade. Aos poucos, nós percebemos o quanto nos dávamos bem e o amor foi surgindo pelo nosso caminho.
Rodolfo - Acho que nossa amizade contribuiu muito para isso. Aí aconteceu o amor!
- E quem tomou a iniciativa?
Maria Cecília - Fui a primeira a dizer que gostava, uma hora fica difícil esconder esse tipo de coisa! Quando me dei conta, o chamei para conversar e disse: 'estou gostando de você'. Ele respondeu: 'eu também!' (risos).
- Dá tempo de namorar com tanto trabalho?
Maria Cecília - Com certeza! Estamos juntos o tempo todo, ele é a pessoa que eu mais convivo na vida e isso ajuda muito. Conseguimos dividir nosso tempo e curtir também o nosso relacionamento.
Rodolfo - Nossa rotina é corrida, mas damos um jeito para namorar. Precisamos ter um tempo apenas para nós dois.
- Pensam em se casar?
Maria Cecília - Nunca falamos sobre casamento ou filhos. Acho que é cedo para pensar nisso, ainda mais com esse turbilhão de novidades em nossa carreira. Mas quando for a hora certa, quero casar na igreja, ter filhos e construir uma família maravilhosa.
Rodolfo - Quero casar com tudo que tenho direito, mas tudo tem sua hora. Estamos vivendo um momento dedicado à carreira e isso já nos toma quase todo o tempo. Estamos no mesmo momento, na mesma sintonia, mas, futuramente, com certeza faremos planos maiores para nós dois.
- O que mais gostam e admiram um no outro?
Rodolfo - A Maria tem inúmeras qualidades. Ela é dedicada, sempre batalha pelo que acredita, é uma mulher muito carinhosa.
Maria Cecília - Ele é uma pessoa muito boa, tem uma essência muito pura. Sempre tem um sorriso para oferecer, é de bem com a vida e isso é o que mais me encanta nele.
- E como é a relação de vocês com a família?
Maria Cecília - Ele é uma pessoa muito boa, tem uma essência muito pura. Sempre tem um sorriso para oferecer, é de bem com a vida e isso é o que mais me encanta nele.
- E como é a relação de vocês com a família?
Rodolfo - Por conta da carreira, fico muito tempo longe de casa. É difícil, pois sinto muita saudade. Mas sempre que conseguimos voltar a Campo Grande passo um tempo com eles, que moram em Nioaque - a 170 km da capital.
Maria Cecília - Por menor que seja o tempo que consigo estar perto da minha família, aproveito muito para matar a saudade. É um momento essencial.
Mauricio Mello " O compositor dos novos fenômenos"